Edificado entre 1156 e 1171 por Gualdim Pais, Mestre da Ordem do Templo, o Castelo de Pombal integrou um conjunto de praças militares destinadas a defender Coimbra.
Ampliado no reinado de D. Sancho I, voltou a ser objeto de cuidado régio no reinado de D. Manuel I, beneficiando de melhorias estruturais e de obras de reconstrução nos seus panos de muralhas, das quais se destaca a abertura da nova porta principal, disposta para poente, e de uma graciosa janela de linhas manuelinas. Estas profundas alterações deturparam as características de imponente baluarte militar, chegando a ser residência dos alcaides-mores de Pombal.
Aquando da 3ª Invasão Francesa, em 1811, foi devastado pelas tropas francesas. Condenado ao isolamento e transformado em ruína, o castelo de Pombal foi classificado como Monumento Nacional em 1910, sendo novamente recuperado e parcialmente reconstruído em 1940, pela Direção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais.
Ciente da necessidade de devolver o castelo à cidade, a Câmara Municipal de Pombal encetou um projeto de requalificação e valorização do castelo e encosta envolvente, promovendo a fruição do local, tanto pelos residentes, como pelos turistas. Com esta intervenção, inaugurada em 2014, ganhou-se um espaço público qualificado, interligando o castelo e as áreas urbanas da zona baixa da cidade e constituindo-se novamente o castelo como um pólo de atratividade e com uma história para contar.
No interior das muralhas, encontra agora o Posto de Informação e Turismo que, além de informação turística, dispõe ainda de uma sala multimédia onde é possível assistir aos filmes: “A História de um Castelo”, retrato histórico em 3D sobre a formação do Castelo de Pombal, “A Lenda do Mouro”, um filme animado que conta a lenda do mouro Al-Pal-Omar, e ainda “D. Sesnando Davides - O Herói Improvável”, relacionado com a conquista de Coimbra em 1064. No exterior do monumento, a Cafetaria do Castelo permite desfrutar de um momento de descanso com vista sobre a cidade.