25
Mar2023 Saturday
15h30
Até
23
Nov2023 Thursday
18h00

3º Ciclo de Exposições em Fotografia e Território

Tomar
ceft - casa dos cubos ceft - casa dos cubos
Fotografia

Sinopse

Dossier de imprensa 3º ciclo de exposições em fotografia e território

 

O 3º Ciclo de Exposições em Fotografia e Território, será constituído por 3 mostras ao longo de 2023:

- Silvy Crespo - Land of Elephants & Elisa Azevedo - Em Plena Luz 

25 de Março - 7 de Maio.

-  Joan Alvado - Os Batismos da Meia Noite,

13 Maio - 25 Junho.

-  Luis Pavão – Novos Trabalhos

9 de Setembro - 12 de Novembro

 

1 Silvy Crespo - Land of Elephants & Elisa Azevedo - Em Plena Luz 

25 de Março - 7 de Maio. 

Silvy Crespo, francesa de ascendência portuguesa, com imagens da série “Land of Elephants”, que trabalhou na zona do Barroso em Trás-os-Montes, terra dos seus pais, onde pesquisou o conflito entre a população e as empresas de exploração mineira sobre os danos irreparáveis que a exploração do lítio causará às paisagens, ao abastecimento de águas subterrâneas e às questões sócio-económicas daí derivadas.

Elisa Azevedo, explora visualmente e de forma experimental em “Em Plena Luz” os sistemas de captação de luz solar para tornar a cidade de Évora energeticamente auto-sustentável, trabalho desenvolvido no contexto do programa Sustentar da Ciclo - Plataforma de Fotografia.

 

#2 Joan Alvado - Os Batismos da Meia Noite,

13 Maio - 25 Junho. 

Do espanhol Joan Alvado, um ensaio fotográfico entre a fantasia e o estudo etnográfico, efectuado na Serra da Peneda no coração montanhoso do Alto Minho, que surge fruto de um interesse nas práticas espirituais e nos legados da cultura popular perante uma progressiva homogeneização cultural e perda de valores e crenças nativas das sociedades contemporâneas.

   

#3 Luis Pavão – Novos Trabalhos

9 de Setembro - 12 de Novembro

Luis Pavão, um fotógrafo de vasto curriculo e consagração no meio português, que mostrará dois projectos, um sobre a exploração das minas de sal-gema em Loulé e um outro sobre o impacto da exploração do mármore no eixo Borba-Estremoz-Vila Viçosa.

 

O 3º Ciclo de Fotografia e Território irá decorrer entre março e novembro de 2023, e destina-se ao público em geral e a entrada é livre.

As exposições do 3º Ciclo de Fotografia e Território, irão ter lugar nas instalações do Centro de Estudos em Fotografia de Tomar, CEFT, na Casa dos Cubos em Tomar.

O 3º Ciclo de Fotografia e Território, decorre do inovador projecto de extensão digital do CEFT – Casa dos Cubos, que reúne, em plataforma disponível na WEB, acessível ao público em geral, mais de 70 projectos fotográficos em fotografia do território, da autoria de cerca de 60 fotógrafos de referência nacional e internacional, cobrindo o território nacional. Este sítio, que já registou mais de 60.000 visitas, pode ser consultado em https://fotografiaeterritorio.ceft.pt/

Anuário nº 1, em Fotografia e Território, CEFT – Casa dos Cubos, 2021

Anuário nº 1, em Fotografia e Território, CEFT – Casa dos Cubos, 2022

 

Ficha técnica

Organização: Centro de Estudos em Fotografia de Tomar, CEFT - Casa dos Cubos, Câmara Municipal de Tomar, Instituto Politécnico de Tomar

Programação: João Henriques

Apoio: ANTENA 1

Parceiros: Agrupamento de Escolas Templários, Plano Nacional das Artes, Museus do Médio Tejo, Rede Cultura 20/27, Paisagem Adjacente - Associação Cultural.

 

Contactos CEFT – Casa dos Cubos

Praceta Alves Redol

2300-552, Tomar
249 156 680

[email protected]

https://fotografiaeterritorio.ceft.pt/

https://ceft.pt/

Outras informações

Notas biográficas

Silvy Crespo (n. 1981). Licenciou-se em Advocacia. Estudou fotografia na Academia Real de Belas Artes da Haia onde recebeu o seu Bachelor of Arts. Tem interesse em projetos documentais que abordem questões relacionadas com o pós-colonialismo e as estruturas imperialistas de poder, desenvolvendo projetos focados sobre o conceito de extração de recursos humanos e naturais. O seu trabalho já fez parte de várias exposições individuais e coletivas.

Elisa Azevedo (n. 1996, Porto, Portugal), trabalha entre Porto e Lisboa. Licencidada em Arte Multimédia, na vertente Fotografia, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, frequentou a pós-graduação Discursos da Fotografia Contemporânea pela mesma instituição. Expõe desde 2017, coletivamente e a solo, destacando-se Body to Body, no Arquivo Municipal Fotográfico de Lisboa (2017) e Flesh Flower, no Museu das Artes de Sintra (2018). Recentemente, ingressou no programa Sustentar pela Ci.clo — Plataforma de Fotografia, com apresentação na Bienal de Fotografia do Porto e no Fotofestival em Lodz. O seu trabalho vive de uma abordagem sensível à realidade, sem uma vinculação imediata ao tempo, espaço ou sujeito que habita. Na sua fotografia articula temas como a transitividade, a identidade, o género, a sexualidade, o vazio e o corpo.

Joan Alvado (Altea, 1979), vive em Barcelona. O seu trabalho concentra-se em projetos de longo prazo, na abordagem antropológica sobre o caráter sagrado da natureza e sua relação com a fé do homem ao longo de várias camadas da História. Está representado em coleções públicas e privadas na Alemanha, Estados Unidos e Espanha. Os seus projetos já foram exibidos em galerias e festivais de fotografia em diversos países, e foram publicados nos media internacionais, como Newsweek, CNN, Washington Post, The Guardian, Liberation, Der Spiegel, Bloomberg BusinessWeek, Burn Magazine, Leica Fotografia Internacional (LFI), El País , La Republica, Polka ou Fisheye, entre outros.

Luis Pavão  (Lisboa em 1954). Licenciado em Engenharia Eletrotécnica, IST, Lisboa,1981 e Master of Fine Art on Photography, Museum Studies, pelo Rochester Institute of Technology, 1999. Desde 1991 exerce o cargo de conservador de fotografia, no Arquivo Municipal de Lisboa. Desenvolve atividades letivas no ARCO em Lisboa e no Instituto Politécnico de Tomar, desde 1990 até 2014, leciona disciplinas de processos fotográficos históricos e conservação de fotografia nos programas de licenciatura e mestrado em fotografia desta escola. Sócio fundador e gerente da empresa Luís Pavão Limitada, desde 1982 é especializada na conservação e digitalização de coleções de fotografia, com responsabilidade técnico cientifica na realização de vários projetos de conservação, descrição e digitalização de coleções de fotografia de várias instituições

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João Henriques (n. 1967, Tomar). Possui estudos superiores em Gestão de Empresas, Psicologia e Fotografia. Artista visual, desde 2010 que desenvolve e apresenta regularmente trabalho autoral. Em 2015 foi o vencedor do Prémio FNAC Novo Talento Fotografia. Desde 2020 que colabora regularmente com o Centro de Estudos em Fotografia de Tomar, o Festival IMAGO Lisboa Photo e o Festival Encontros da Imagem, nas funções de Programação e Curadoria em Fotografia.