Discurso Sobre o Filho-da-Puta
Sinopse
O filho-da-puta é um comemorativista, um amante das datas que celebram as mortes, um militante da acumulação do regresso do passado como peso e inércia dramática e kitch, ele grita em surdina para si mesmo “viva a morte”, como o general de Franco, pois cultua as abstracções herói-maníacas, a megalomania e a grandiloquência, sendo admirador da tortura e do castigo, da sevícia. Sim, nele, tudo tem a ver com a morte, como refere Pimenta, com celebrar a morte mas também com flores de plástico.
Esta peça é um grito gramaticalmente impecável, rigoroso, pela liberdade livre e contra o preconceito e o amiguismo hipócrita e nepótico que continua a constituir os modos da nossa sociabilidade sempre muito atravessadas de ambições de poder e poderes.
"AQUI JAZ O BEM-AMADO...
ONDE AS MINHOCAS O COMEM;
FOI HOMEM DALGUM ESTADO
MAS PERDEU ESTADO DE HOMEM."
Ficha técnica
Quarteto de Cordas Vocais: Cibele Maçãs / Fábio Costa / Marta Taveira e Nuno Machado
Galeria de Retratos de FDP'S: José Serrão
Estátua do FDP: Mariana Sampaio
Iluminação: António Anunciação e Lucas Keating
Cenografia e Figurinos: Fernando Mora Ramos
Produção: Ana Pereira
Desconto Estudante, Sénior e grupos + 6 pessoas | 4.00€
Segunda a Sexta das 9h às 18h
Dias de Espectáculo até às 20h
262 823 302/ 966 186 871