Em busca de Pégaso
Sinopse
Em busca de Pégaso
Toda a história encerra uma dimensão de encantamento, lendas que tendem a ganhar o estatuto de realidade incontestável.
Diz se, por “estas terras”, que o primeiro alcaide da sua praça, D. Fuas Roupinho, durante uma caçada e no meio de denso nevoeiro, esteve prestes a cair num abismo. Rogou salvação à Virgem Maria, que estacou seu cavalo sobre o precipício, salvando ambos.
Partindo do imaginário Pégaso, montada que aqui atribui a D. Fuas, Jaime Rodrigues convida à descoberta de dimensões que nos transportam para o fantástico, num espaço repleto de história e de “presença” do famoso alcaide. Em vários momentos, Pouring revela-se na antiga fortaleza, provocando situações disruptivas e, porém, sempre próximas do imaginário portomosense.
Jaime Rodrigues “não pinta para ser belo”, mas para se surpreender a si próprio. Fascinado pela procura de novas formas de expressão artística, procura constantemente pontos de luz que representem “fugas às trevas”, novas roupagens da história, novas soluções…
Nos seus trabalhos, as tintas de parede ocupam o lugar das tintas acrílicas, o pincel é deixado de lado e na finalização das telas faz uso de vernizes resistentes ao rigor do clima.
Em Porto de Mós, Jaime Rodrigues procura o poder da história e das “estórias” e o dramatismo da paisagem envolvente, como pano de fundo para os seus trabalhos mais recentes.
Para que a simbiose seja mais estreita, o artista convida os visitantes a passar sobre uma peça de Pouring em madeira, “Rosa Oscilante”.
De 05 de Julho a 08 de Agosto Jaime Rodrigues presenteia os visitante do castelo, contribuindo para enriquecer a experiência de fruição de um espaço único.