Roteiro Imersivo Porto de Mós: Histórias que as pedras guardam

Sinopse

Neste roteiro de experiências, o Maciço Calcário Estremenho impõe-se na forma como molda a paisagem e na forma como, ao longo de milénios, moldou e continua a moldar o homem, na sua subsistência, no seu caráter… enfim nos seus afetos.

10h30

Castelo de Porto de Mós

Entre a história e o imaginário:

-Compreender o monumento na sua dimensão histórica, a sua localização num território de fronteira e situar os seus atores históricos e lendários nas respetivas épocas

-Deambular pelo monumento, explorando a compreensão da paisagem natural e humanizada envolvente

-Fruir a dimensão cénica do espaço, revelando as suas potencialidades enquanto palco de contemporaneidades

Nota – Dependendo das condições impostas pela pandemia, pretende-se que a “deambulação” seja acompanhada de um apontamento musical executado por jovens músicos do concelho, seguindo o esforço de estabelecimento de vivências afetivas da comunidade com o património do seu território

12h15

Degustação de sabores: É tempo de retemperar o corpo e acicatar as papilas gustativas com as especialidades salgadas e doces locais, na praça de armas do castelo, este que, no seu derradeiro momento de glória, foi morada apalaçada de D. Afonso, IV Conde de Ourém.

13h30

A insustentável beleza da agrura. No território agreste do calcário, residem memórias milenares de pedra moldada por águas que insistem em fazerem-se sumiças. Aqui, o homem insistiu em moldar o território, calejando as mãos e o espírito, em quotidianos empedernidos:

Do Miradouro de Chão das Pias, serão apreciadas as “mutações teatrais” da paisagem, entre o maciço calcário e a fértil bacia hidrográfica do Rio Lis.

Na Fórnea, será tempo de relativizar a dimensão humana, perante a imponência dos fenómenos naturais.

No Planalto de Santo António, em São Bento, irá testemunhar-se o esforço contínuo do homem para se adaptar a um território adverso, através das arquiteturas de pedra.