TEMPORADA DARCOS 2019 | CANTE
Sinopse
Ao Cante, património cultural imaterial da humanidade da UNESCO desde 2014, têm sido apontadas origens diversas: moçárabes, sefarditas ou mesmo bizantinas. No século XX surge associado aos trabalhos do campo ou das minas, fruto da industrialização da agricultura e do desenvolvimento da extração mineira. Independentemente das suas origens, o Cante faz parte das raízes populares do Alentejo e é expressão musical e emocional do património cultural português. Usualmente é cantado a uma voz solista (ponto) alternada com coro a duas vozes a capella, com ou sem acompanhamento instrumental.
A formação escolhida por Nuno Côrte-Real para este Novíssimo Cancioneiro (coro, quinteto de cordas e piano) em nada desvirtua esta manifestação popular genuína, antes a favorece, facilitando a sua difusão.
Programa
A. Dvořák (1841 – 1904)
Quarteto de cordas nº 12 em Fá maior, Americano, op. 96
I. Allegro ma non troppo
II. Lento
III. Molto vivace - Trio
IV. Finale. Vivace ma non troppo
N. Côrte-Real (n. 1971)
Cante - Novíssimo Cancioneiro – livro segundo, op. 48
Ficha técnica
CORO RICERCARE
Maestro do Coro:Pedro Teixeira
ENSEMBLE DARCOS