06
May2021 Thursday
19h30
Até
29
May2021 Saturday
22h00
Terra Natal
Sinopse
«Ninguém sabe do que se vai lembrar.»
"Terra Natal" é o título de uma de duas peças curtas, do escritor australiano Daniel Keene, que o encenador Luís Varela decidiu juntar num mesmo espectáculo. A outra é “A Chuva”. Estreiam dia 6 de Maio no Teatro da Rainha, formando uma espécie de díptico em que a memória histórica e íntima, o passado e o presente, a ausência e a presença se cruzam no corpo de personagens dolorosamente reais.
Keene nasceu num subúrbio de Melbourne em 1955. Filho de um operário e de uma mulher-a-dias, chegou a frequentar Direito antes de emigrar para a Europa com a escrita no horizonte. Trabalhou como servente de pedreiro na Grã-Bretanha e chegou a roçar a mendicidade na Nova Iorque dos anos de 1980. Começou a escrever para teatro em 1979, já depois de ter concebido a companhia Keene/Taylor Theatre Project (KTTP) em parceria com a encenadora Arlette Taylor. Foi no KTTP que “A Chuva” e “Terra Natal” estrearam, respectivamente em 1998 e 1997.
Considerada uma das suas peças curtas mais belas, “A Chuva” evoca o holocausto nazi colocando em cena uma mulher idosa que conta como, quando era jovem, as pessoas que embarcavam nos comboios lhe confiavam os objectos que amavam. Trata-se de um monólogo intenso atravessado por velhos fantasmas e marcado pelas feridas da História. Keene refere-se às suas peças curtas como um «diálogo com a realidade do teatro e com o teatro da realidade», porventura «poemas recalcitrantes, incertos do seu nascimento e todavia confiantes no seu ser».
Em “Terra Natal” assistimos a um conflito entre as diferentes gerações de uma mesma família. Sobressai a tensão entre o pai em vias de ficar desempregado e o filho adolescente prestes a entrar na vida adulta, mas também, mais uma vez, as memórias de um certo desenraizamento plasmado na figura da avó. Prestando especial atenção a personagens excluídas dos circuitos do poder, o teatro de Daniel Keene facilmente nos cativa por nele se misturarem os grandes temas da humanidade com uma poesia do quotidiano acessível e apaixonante.
Keene nasceu num subúrbio de Melbourne em 1955. Filho de um operário e de uma mulher-a-dias, chegou a frequentar Direito antes de emigrar para a Europa com a escrita no horizonte. Trabalhou como servente de pedreiro na Grã-Bretanha e chegou a roçar a mendicidade na Nova Iorque dos anos de 1980. Começou a escrever para teatro em 1979, já depois de ter concebido a companhia Keene/Taylor Theatre Project (KTTP) em parceria com a encenadora Arlette Taylor. Foi no KTTP que “A Chuva” e “Terra Natal” estrearam, respectivamente em 1998 e 1997.
Considerada uma das suas peças curtas mais belas, “A Chuva” evoca o holocausto nazi colocando em cena uma mulher idosa que conta como, quando era jovem, as pessoas que embarcavam nos comboios lhe confiavam os objectos que amavam. Trata-se de um monólogo intenso atravessado por velhos fantasmas e marcado pelas feridas da História. Keene refere-se às suas peças curtas como um «diálogo com a realidade do teatro e com o teatro da realidade», porventura «poemas recalcitrantes, incertos do seu nascimento e todavia confiantes no seu ser».
Em “Terra Natal” assistimos a um conflito entre as diferentes gerações de uma mesma família. Sobressai a tensão entre o pai em vias de ficar desempregado e o filho adolescente prestes a entrar na vida adulta, mas também, mais uma vez, as memórias de um certo desenraizamento plasmado na figura da avó. Prestando especial atenção a personagens excluídas dos circuitos do poder, o teatro de Daniel Keene facilmente nos cativa por nele se misturarem os grandes temas da humanidade com uma poesia do quotidiano acessível e apaixonante.
"Terra Natal", Daniel Keene
(Inclui os textos A CHUVA e TERRA NATAL)
Quartas e quintas às 19h30
Sextas e sábados às 20h30
(Inclui os textos A CHUVA e TERRA NATAL)
Quartas e quintas às 19h30
Sextas e sábados às 20h30
Ficha técnica
FICHA ARTÍSTICA
Tradução e encenação | Luís Varela
Assistente de encenação | Marta Taveira
Interpretação | Isabel Lopes, Lavínia Moreira, Nuno Machado, Carlos Batista e Sara Delgado
Cenografia | José Serrão
Figurinos | José Carlos Faria
Música e espaço sonoro | Rui Rebelo
Desenho de Luz | António Anunciação
Tradução e encenação | Luís Varela
Assistente de encenação | Marta Taveira
Interpretação | Isabel Lopes, Lavínia Moreira, Nuno Machado, Carlos Batista e Sara Delgado
Cenografia | José Serrão
Figurinos | José Carlos Faria
Música e espaço sonoro | Rui Rebelo
Desenho de Luz | António Anunciação
Outras informações
Bilhete | 7.50€
Desconto Estudante, Sénior e grupos + 6 pessoas | 4.00€
M/14
Desconto Estudante, Sénior e grupos + 6 pessoas | 4.00€
M/14
Reservas:
Segunda a Sexta das 9h às 18h
Dias de Espectáculo até às 20h
262 823 302/ 966 186 871
(RESERVA OBRIGATÓRIA)
Segunda a Sexta das 9h às 18h
Dias de Espectáculo até às 20h
262 823 302/ 966 186 871
(RESERVA OBRIGATÓRIA)