Visita guiada à exposição "Pés descalços e janelas descortinadas: um caminho no convento", por Ana Bonifácio
Sinopse
Desta Plasticidade – Uma História dos Plásticos em Portugal (exposição que a pandemia, com justiça, fez prolongar) se fez ‘residência artística expandida’ para uma nova narrativa sobre território e plástico.
Em terras férteis junto ao Lis, bem perto de um moinho de papel, instalou-se no século XVI, um convento que gozava de boa distância do burgo daquele tempo. E o tempo fez crescer o casario. E o convento, que era longe, ficou perto. E o caminho ficou curto.
E neste caminho que agora se propõe - percurso expositivo em ‘contramão’ -, o mote foi, de princípio, a relação deste lugar com a cidade que foi berço da democratização dos plásticos.
Das janelas se fizeram os momentos-chave deste percurso. Da espessura das paredes, junto às janelas, se fazem ‘postos de observação’, os lugares e palcos pessoais para um olhar sobre o exterior.
Por essa razão, umas cortinas especiais, não originais, conhecidas e de plástico (e que nunca cá estiveram), promovem o interface entre ‘dentro e fora’. Estas cortinas efémeras só cá estão para se arredarem. E estas cortinas inspiraram um obituário, a campanha do pé descalço, uma feliz rurbanidade e um aparato para desenhar.
Outras informações
Participação gratuita, por inscrição prévia para [email protected] / 244 839 677