6ª questão – um sistema mais preparado para as crises
Num cenário provável de crises sanitárias recorrentes, agravadas pela crise climática, deverá o sector das artes e da cultura repensar alguns dos seus formatos e adotar regras imperativas de sustentabilidade. As programações assentes no tempo longo talvez devessem ser menos abundantes, para dar mais espaço aos formatos flexíveis, adaptados à mudança. Novos formatos de programação arrastarão novos formatos de produção e de comunicação cultural. Os cenários de crise também solicitam uma atenção nova aos planos de contingência (para a defesa da memória e do património, por exemplo). E colocam aos criadores desafios prementes: quanto às práticas amigas do ambiente e de combate ao desperdício, quanto à utilização dos recursos económicos, e quanto às qualificações dos seus profissionais.
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